Não é o que a maioria das crianças quer fazer, mas o hábito da leitura também é uma tarefa passada dos pais para os filhos. A ideia é que toda a bagagem cultural ajude o jovem no seu desempenho com interpretação e escrita pelo resto da vida.
Começar desde cedo a manter o hábito da leitura, em atividades interdisciplinares, por exemplo, faz a criança ter mais facilidade no desenvolvimento cognitivo e traz muitos reflexos até mesmo quando for se submeter a provas importantes , como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Bibliotecária tem o papel de guiar e inspirar as crianças em suas escolhas
Segundo pedagoga Sheila de Araújo, também é importante que a criança tenha uma figura na qual possa se espelhar. Na escola, esta pessoa pode ser a bibliotecária, que será a responsável por fazer a ponte entre o aluno e os livros, indicando quais obras podem ser mais adequadas, seguindo o perfil da criança. “Um trabalho personalizado”, define.
A presença da bibliotecária ou da professora também é ressaltada pela pedagoga do Colégio Evolução, Márcia Azevedo. No desafio de manter a atenção dos jovens a esse tipo de conteúdo, já que todos são aficionados à tecnologia, elas são primordiais. “Se você escolhe um tema adequado e uma história que entretenha, não tem erro, você prende a atenção da criança”, garante ela, afirmando que, no primeiro contato, também é importante que o material seja esteticamente agradável. “Se as gravuras forem grandes, se os desenhos forem definidos, ela vai gostar”, defende.