Não é porque é carnaval que a bagunça deve ser levada ao pé da letra. No melhor sentido da palavra, o folião deve reservar a energia para gastá-la nos desfiles. No camarote e nos ambientes comuns do Sambão do Povo existem algumas regras que farão da conduta do convidado uma das mais louváveis da festividade: todas baseadas na educação.
O consultor de etiqueta Fábio Arruda dá o tom: “Saiba aprimorar o bom senso. E tenha noção do local que você está indo. Carnaval tudo fica mais demorado, em festas existem filas que devem ser respeitadas e não é porque você é VIP que todo mundo deve parar o mundo para te atender”.
Para Fábio, o mais importante é a pessoa ter a noção de que será necessária uma dose extra de paciência em datas como o carnaval. Isso porque os lugares ficam mais lotados, muita gente quer pegar uma bebida no bar e praticamente todo mundo usa o banheiro pelo menos uma vez. “Mas todo mundo deve respeitar esses espaços. Se você é convidado ou está pagando, deve entender que aquele camarote não é de graça, que tudo ali custou caro. Então preserve. Tanto a estrutura como a limpeza”, destaca.
Segundo o consultor de etiqueta, é importante também que o folião preste atenção na comida, nas bebidas e nos brindes, se houver. “Comida, em camarotes, geralmente é um tira-gosto. Não adianta que não vai ter estrutura para um jantar de luxo em um lugar desses. O serviço da bebida será melhor, porque nessa época se bebe mais do que se come. E os brindes, se tiver, é um por pessoa. Não tem essa de levar para a irmã, tia, avó… É um por pessoa que está presente”, dispara.
NÃO ESQUEÇA O ABADÁ
Para o Camarote Zig Zag, no Carnaval de Vitória, será exigido o uso do abadá com cores diferentes para a sexta (22) e sábado (23). Fábio destaca que essa é uma regra que jamais deve ser burlada. “Se tem pulseirinha ou abadá, isso deve ser seguido. É a sua entrada no camarote. Se você não fizer nem isso direito, já vai ser um indício de que seu comportamento lá dentro não vai ser dos melhores”, conclui.