Tecnologia sempre conectada às emoções

Escola utilizam as novas ferramentas em prol da socialização e empatia

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Foto: Marista/Divulgação
A educação tecnológica no Marista foca na solução de problemas do mundo real. Foto: Marista/Divulgação

A geração que hoje está na escola é a que se chama nativa digital. Nasceu após os anos 2000, e a maioria tem o celular como extensão do corpo. Sabe se conectar com tudo o que está na rede, mas será que, de fato, sabe navegar? Ensinar crianças e adolescentes a lidar com o mundo virtual, nem sempre amigável, também entrou na lista de tarefas escolares.

Ainda no exercício da empatia, aliada à tecnologia, o Colégio Americano está implantando o projeto Mídia Lab que, entre outras atividades, se propõe a ensinar os alunos a se comportar nas redes sociais.

“Às vezes, alguém recebe a foto de um morador de rua e, com essa imagem, faz um meme (imagem humorística distribuída pela internet). Mas é preciso lembrar que, antes de tudo, é uma pessoa que está ali. Além da questão do respeito, de ter consciência de que não é legal com o outro, também é contra lei”, pontua a diretora-geral de Educação Básica, Teresa Cristina Ferrari.

Para fazer melhor uso do universo virtual, a tecnologia também deve ser ferramenta de aprendizagem na opinião de Claudia Petri, especialista no Itaú Social.

“Muitas escolas proíbem o uso de celular. Em vez disso, poderiam usá-lo de forma pedagógica. Com tantos aplicativos disponíveis dá, por exemplo, para montar um quiz e os alunos vão respondendo, armazenam a resposta na nuvem, depois avaliam o resultado juntos”
Claudia Petri, especialista em Educação

Claudia Bachour Santos Neves, diretora pedagógica da Escola Crescer PHD, diz que o desenvolvimento de competências socioemocionais sempre foi o ponto de partida para uma aprendizagem equilibrada na instituição e hoje, mais do que nunca, se torna um desafio diante das novas tendências de uma educação 4.0. “Para uma geração altamente tecnológica, não se pode falar em ensino de qualidade sem dinamismo e que, ao mesmo tempo, esteja alinhado com um aporte emocional muito bem planejado”, sustenta.

Nesse contexto tecnológico, Claudia Bachour revela que a escola adota projetos inovadores nos quais os alunos aprendem por meio de experiências, solucionando problemas de maneira criativa, corrigindo estratégias, tomando decisões e compartilhando conhecimento.

“Hoje, nossos alunos montam planilhas eletrônicas para desenvolvimento de educação financeira, fazem games educativos, são capazes de programar códigos e desenvolvem as habilidades do planejamento e empreendedorismo usando diversas ferramentas tecnológicas”, relaciona a diretora.

Já o analista educacional do Marista Centro-Norte, Matheus Lincoln, aponta que um dos cuidados da instituição nas aulas de educação tecnológica é fazer com que os alunos, no momento de desenvolver um produto, pensem em atender a demanda de quem vai utilizá-lo. “Os estudantes atuam juntos, em colaboração, e também têm que produzir algo pensando na necessidade de outras pessoas.”

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