“Enquanto educador, você tem que ser um problematizador. Não tem que lançar simplesmente as perguntas, mas problemas. Não pode limitar, tem que criar um espanto nos alunos, lembrá-los da capacidade que eles têm de criar, e isso vai criando uma reação neles, do gosto pelo estudo, de terem mais sentido na escola.”
Essa é a reação que foi observada pela mestre em Educação Josilene Erlacher Werneck Machado, depois que projetos especiais começaram a ser implantados na escola que trabalha.
Novo cenário
Gisela Salloker conta que alunos renderam mais após implantar projetos especiais.
Ela é diretora da Escola Estadual Gisela Salloker Fayet, de Domingos Martins, primeiro lugar no Ideb das escolas públicas de 2017. Mas segundo a educadora, a situação nem sempre foi positiva assim, e a mudança do modelo de gestão foi crucial para conter o desestímulo nos estudantes e os resultados ruins.
“A gente tenta buscar caminhos para o aluno gostar do mundo escolar assim como ele gosta do mundo lá fora. A escola não acompanhou o desenvolvimento, então temos que correr contra o tempo e transformar a realidade educacional para os alunos se identificarem, se sentirem pertencentes”, explicou.
É dessa forma, também, que procura atuar o professor Keylimar Laurindo Martins. “Os alunos entendem que o que é aprendido na escola não é aquela coisas de momento, pra ser avaliado, é algo que eles levam para a vida do lado de fora”, defendeu o educador do Colégio Americano.