Os profissionais precisam estar de olho nas mudanças e acompanhar as transformações das suas carreiras. Nessa jornada, a busca pelo conhecimento e o desenvolvimento da chamada inteligência emocional – que agrega questões como responsabilidade, reconhecimento de seus talentos e alcance da felicidade fazendo o que se ama – serão chaves nesse novo momento.
Com o futuro batendo à porta, as profissões já estão em constante mudança. Com foco sobre elas, a Rede Gazeta reuniu profissionais de diversas áreas do mercado e estudantes do Ensino Médio no último dia 17, em Vitória, para discutir as inovações e vocações que devem surgir durante a Arena de Profissões, mediada pelo apresentador Serginho Groisman.

Marcello Moraes, diretor de Negócios da Rede Gazeta, aponta que a sociedade vive um momento de transformação e, com isso, o mercado de trabalho, as empresas e o comportamento das pessoas também estão mudando. “Isso fará com que tenhamos diferentes profissões no futuro. Quem entra hoje na faculdade já não sabe como a sua profissão será no final do curso devido à velocidade dessa transformação”, aponta.
Para se manter no mercado, o trabalhador precisa ir além da formação técnica ou da graduação, como aponta a subsecretária da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), Solange Maria Batista de Souza. “O profissional que não pensar em buscar conhecimento continuamente estará fora do mercado. Ele precisa estar em constante aprendizado para poder melhorar suas aptidões”, afirma.
A psicóloga e especialista em carreiras Gisélia Freitas explica que, com o avanço da tecnologia, surgiu uma nova forma de se pensar em carreira.
“O profissional tem que se reinventar e, ao mesmo tempo, desenvolver a sua inteligência emocional. Criatividade, ideias inovadoras e gestão de conflitos são apenas algumas das coisas que vão tornar esse trabalhador diferente dos demais que estão no mercado”, explica.

Já o cofundador e diretor de Pessoas e Cultura do PicPay, Dárcio Stehling, lembra que o computador é essencial para todas as atividades que são hoje realizadas. Porém, o material humano, as pessoas, continua sendo indispensável. “Eu vejo a tecnologia ajudando as pessoas a automatizarem atividades chatas e rotineiras. Isso é algo com muito potencial de ser desenvolvido, mas para ajudar as pessoas”, comenta.
Além das transformações tecnológicas que estão modificando as profissões, as pessoas mudaram seu entendimento sobre de quem é o papel de buscar o desenvolvimento do profissional.

“Antes as pessoas pensavam que era o papel das empresas fazer esse profissional desenvolver-se. Hoje, são os próprios trabalhadores que estão em busca da sua jornada profissional”, aponta o gerente de Gente e Gestão da Suzano, José Alexandre Santos.
“Quem entra hoje na faculdade já não sabe como a sua profissão será no fim
do curso. A transformação é veloz”,
Marcello Moraes, diretor de Negócios da Rede Gazeta

Dárcio Stehling, cofundador e diretor de Pessoas e Cultura do PicPay

José Alexandre Santos, Gerente de Gente e Gestão da Suzano