Cargos se adaptam ao habitat tecnológico

A sociedade moderna tem passado por mudanças constantes. Essas alterações são impulsionadas pela tecnologia e pela inovação. Com o mercado de trabalho, não poderia ser diferente. Computadores, celulares e aplicativos passaram a fazer parte cada vez mais dos ambientes profissionais. Além disso, profissões que conhecemos atualmente podem deixar de existir dentro de alguns anos, mas outras que nem imaginamos irão surgir com as novas necessidades da indústria e do setor produtivo.

Diante desse cenário, as entidades de classe, que representam grupos ou categorias profissionais, estão cada mais atentas a essas mudanças e preocupadas em oferecer aos trabalhadores qualificação e debates para encarar de maneira competitiva o novo mercado de trabalho.

A presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Espírito Santo (CAU-ES), Liane Destafini, afirma que  o crescente desenvolvimento de tecnologias tem alterado significativamente as ferramentas utilizadas pelos arquitetos no desenvolvimento de projetos e gerenciamento de obras.

Profissões exigem cada vez mais contato com a tecnologia | FOTO: Pixabay

“Cada vez mais os profissionais devem se especializar em novos softwares para garantir o atendimento às exigências dos clientes que se tornam cada vez maiores. Com o aumento da velocidade nas informações e com a crescente demanda urgente de construções e reformas, em tempos cada vez mais curtos e com menor valor, o trabalho tem se mostrado mais dinâmico e veloz. Além disso, as novas tecnologias que surgem todos os dias na construção civil demandam constante atualização do profissional. A solução é participar de feiras e eventos que demonstram as tendências e inovações no setor”, ressaltou Liane Destafini.

A arquiteta afirmou ainda que o CAU-ES aumentou a sua atenção às mudanças nas demandas e no comportamento dos profissionais e enfatizou que alguns eventos são realizados para que assuntos pertinentes e comuns aos profissionais sejam  debatidos para criar mecanismos coletivos de valorização profissional.

Outra entidade que se preocupa com as alterações causadas pela tecnologia no mercado de trabalho é o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES). A instituição afirmou, por meio de nota, que não espera a extinção de nenhuma profissão a ela ligada, mas ressalta que adequações serão necessárias.

“Essas novas tecnologias impactam as profissões da área tecnológica, provocando o aperfeiçoamento dos profissionais, mas não a extinção das profissões propriamente dita. As profissões inseridas no Crea não vão deixar de existir, mas terão de se adequar às novas tecnologias”, disse a nota.

“Cada vez mais os profissionais devem se especializar em novos softwares”

Liane Destafini, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Espírito Santo (CAU-ES)

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