Um dos fatores que mais motivam alunos a aderirem ao ensino a distância é o preço. Para se ter uma ideia, o custo desta modalidade chega a ser menos da metade de um curso presencial.
Mas o valor mais em conta não significa baixa qualidade. Eduardo Gomes, diretor da Monteiro, que funciona como polo da PUC Minas no Espírito Santo, frisa que a educação a distância privilegia a interação didático-pedagógico.
“Curso a distância não significa que seja solitário. Pelo contrário, o estudante é muito bem acompanhado, monitorado e também constrói uma rica rede de relações com os profissionais e colegas”, acrescenta o professor do Centro Universitário do Espírito Santo (Unesc), Geraldo Cezar Seidel Dalla Bernardina.
Para o diretor de pós-graduação em Ensino a Distância (EAD) da Universidade Estácio de Sá, Eduardo Senise, existem três perfis de alunos: os que querem empreender; os que buscam um curso para atuar em área diferente da graduação e aqueles que estão em busca de aumentos salariais e promoções.
Mas, segundo Senise, a melhoria na empregabilidade é a principal motivação dos estudantes.
Para o professor Luciano Santana, coordenador do curso de Recursos Humanos EAD da Unicesumar, profissionais formados por meio da educação a distância desenvolvem habilidades requisitadas pelo mercado de trabalho. “As empresas estão, cada vez mais, exigindo colaboradores que são proativos, responsáveis, disciplinados e organizados com seu tempo. E essas são características desenvolvidas por estudantes da modalidade a distância”, analisa o coordenador.