Posto de gasolina e supermercado para atender cooperados

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A Coopeavi, que já conta com 19 lojas agropecuárias no Estado, vai investir em mais serviços com preços diferenciados e assessoria técnica para os seus associados

De olho nas oportunidades de mercado e atenta às necessidades dos cooperados, a Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi) resolveu inovar:  decidiu abrir um supermercado e um posto de gasolina, ambos em Santa Maria do Jetibá.

Os novos empreendimentos estarão em funcionamento até o final deste ano. De acordo com o presidente da cooperativa, Denilson Potratz, dependendo da resposta a esses produtos, a expectativa é de expandir o serviço para outros municípios. “A ideia é que o cooperado tenha um atendimento diferenciado. Hoje, nas nossas lojas agropecuárias, já temos preço melhor para quem é associado, eles pagam cerca de 3% a menos no valor dos produtos”.

A expansão do atendimento faz parte do planejamento da Coopeavi para este ano. Ainda de acordo com o presidente, a partir de 2020 a Coopeavi deve investir na ampliação do condomínio avícola de Santa Maria do Jetibá. No ano passado, a cooperativa comercializou mais de 471,9 mil caixas com 300 dúzias de ovos cada. O número foi 33,8% superior ao do ano anterior (413,9 mil caixas). Já a venda de ovos pasteurizados cresceu quase 12% entre 2017 e 2018, passando de 1,06 mil toneladas para 1,19 mil toneladas.

Atualmente a Coopeavi tem em torno de 15 mil cooperados. O número aumentou bastante neste ano, devido à incorporação da Veneza. A cooperativa vem diversificando a atuação, com o objetivo de ter mais opções de produtos e evitar as perdas com as intempéries do mercado. De acordo com o presidente da Coopeavi, ainda existem desafios a serem superados, como o de trabalhar a equipe interna para atender melhor os cooperados e envolver as famílias dos associados cada vez mais.

“A família precisa entender que não é só um de seus membros o cooperado, mas todos da casa. É necessário que se conscientizem sobre isso para que futuramente tenhamos mais associados, e para que o espírito cooperativista continue crescendo”, conta.

MAIS LOJAS A CAMINHO

A Coopeavi deve abrir ainda este ano mais sete lojas agropecuárias na Região Norte do Espírito Santo. A cooperativa tem 19 unidades de negócio desse tipo no Estado. De acordo com Denilson Potratz, esta é uma demanda crescente. “Além de fornecer um bom serviço e produtos de qualidade, o preço para o cooperado é mais atrativo”, comenta.

No ano passado, a Coopeavi teve um faturamento bruto de R$ 194,1 milhões com as lojas agropecuárias. O montante foi 1,6% maior do que o apresentado em 2017: R$ 190,9 milhões.

Os locais disponibilizam profissionais, como técnicos agrícolas, agrônomos ou veterinários, para orientar os cooperados. As lojas atendem o homem do campo em atividades como a horticultura, fruticultura, silvicultura, grandes culturas, cafeicultura e pecuária.

A cooperativa ainda trabalha prestando consultoria técnica, o que proporciona que os produtores tenham acesso a novas tecnologias e formas de plantio. Cerca de 70 profissionais – entre técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos e veterinários com títulos de especialização, mestrado e doutorado – realizam trabalhos diretamente no campo com os produtores associados.

O presidente da cooperativa, Denilson Potratz, comemora o crescimento de 33,8% na venda de caixas de ovos

 

TABELA

Evolução no número de cooperados

2016     11.389

2017      12.207

2018      12.858

2019      15.100

 

Produção de ração (em toneladas)

2016      58.293

2017      72.624

2018      71.846

 

Caixas de ovos comercializadas (com 30 dúzias cada)

2016      381.603

2017      413.690

2018      471.911

Apaixonado por café

Investimento em grãos diferenciados

O agricultor Valdeir Tomazini atua desde criança na cafeicultura. Em 2002, começou a trabalhar com o café de qualidade. Por ano, produz 200 sacas, sendo 80 de café especial. “Eu nasci mexendo com café e sou apaixonado por ele.  A cooperativa ajuda o produtor a divulgar seu produto”, comenta.

Valor agregado

500 sacas colhidas em um ano

Altamiro Ludke, 40, trabalha há quase 20 anos produzindo café e há dez é cooperado da Coopeavi. Há cerca de oito anos começou a melhorar a qualidade, para agregar valor ao grão. No ano passado, colheu aproximadamente 500 sacas de arábica e conilon.

Exportação de café triplica em um ano

 

A cafeicultura é uma das principais atividades desenvolvidas no Estado. Isso porque os grãos produzidos no Espírito Santo são apreciados em todo o mundo. No ano passado, a Coopeavi exportou três vezes mais do que no ano anterior. Ao todo, 24,9 mil sacas tiveram destino internacional em 2018.

As exportações de café da cooperativa vêm crescendo ano a ano. Em 2016, foram exportadas 7 mil sacas. Já no ano seguinte, foram 8,3 mil. Atualmente, a Coopeavi exporta para dez países de diferentes continentes: Austrália, China, Cuba, Israel, Itália, Jordânia, Líbia, Rússia, Taiwan e Turquia.

Ao longo de 2018, a cooperativa comercializou 265 mil sacas de café verde, no mercado nacional e internacional. Em comparação com 2017 houve um aumento de 38,4% no total comercializado. Ou seja, no ano passado foram vendidas 73,6 mil toneladas a mais do que no ano anterior.

Do total de grãos produzidos e vendidos, 63,7% (168.454 sacas) são da variedade conilon, produzido principalmente na Região Norte capixaba, onde as terras são mais quentes e planas. Já os outros 36,3% (96.267 sacas) são de arábica, cultivados, em sua maioria, na região Sul o Estado.

A maior parte dos 15 mil associados são cafeicultores. Por esse motivo, a Coopeavi atua em todo o ciclo da produção do café, desde o momento da compra dos insumos e consultoria técnica até a comercialização dos grãos ao mercado. A cooperativa tem armazéns em diversos municípios do Estado e estocou aproximadamente 700 mil de sacas de café em 2018.

Nova marca

O sucesso dos cafés da cooperativa é tanto, que ela lançou uma nova marca de grãos, a Pronova. A linha, que entrou no mercado no início deste ano, traz para o consumidor a oportunidade de experimentar os aromas e sabores de cafés gourmet produzidos no Espírito Santo e que, além disso, carregam consigo muitas histórias.

Os grãos são frutos da agricultura familiar de cerca de 200 produtores da Região das Montanhas capixabas. Para os cafés torrados são usadas as melhores sementes de cada safra, com duas opções: uma embalagem preta – que traz sempre o café de um lote premiado, com notas acima de 88 pontos na análise sensorial – e uma branca – blend de grãos altamente selecionados.

 

PLACAR

256 mil sacas de café  verde. Foi o total comercializado em 2018, 38,4% a mais em relação a 2017

300% a mais. Foi o aumento da exportação de café em 2018. Foram vendidas 24,9 mil sacas

10 países. É o número de locais para os quais a Coopeavi exporta café. São eles: Austrália, China, Cuba, Israel, Itália, Jordânia, Líbia, Rússia, Taiwan e Turquia

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