Projeto Artes de Santa Cruz reúne diversidade de produtos
O balneário de Santa Cruz é conhecido em Aracruz e região pela gastronomia diferenciada e especializada em frutos do mar e também pelas belezas naturais que encantam moradores e turistas. A localidade, porém, vai muito além dos pratos convidativos e dos cenários esculpidos pela própria natureza.
Com uma comunidade atuante, em Santa Cruz também é possível encontrar um artesanato único e que retrata tudo o que a região propicia. O projeto Artes de Santa Cruz reúne todos os artesões próximos em uma feira diária e que atrai bastante público.
A artesão Vanir Gomes, integrante do grupo Nós Mulheres – Marcenaria Sustentável, mora na comunidade de Itaparica, bem próxima de Santa Cruz, e explica que a feira já é uma atração e cresce à medida com que o fluxo de pessoas aumenta, como acontece no período do verão.
“Tem de tudo nesse projeto Artes de Santa Cruz. Ele surgiu da união de vários artesãos com o intuito de fortalecer o artesanato local. Atualmente a feira ocorre na praia, bem próximo ao Restaurante Travessia. A interação com as pessoas da própria região e com os turistas é excelente e gera renda dentro da comunidade”, diz.
Além de bordados, crochês, artes em palhas e reprodução dos pontos turísticos da região em pinturas feitas com areia, na feira é possível encontrar de tudo, até mesmo móveis, como explica a artesã.
“Nosso grupo conta neste ano com cerca de 50 mulheres e trabalhamos com madeira. Fazemos objetos de decoração para o lar e móveis, como mesas e cadeiras. Com o detalhe de que toda a madeira utilizada é de reaproveitamento proveniente do Estaleiro Jurong, em Barra do Sahy. Temos uma parceria consolidada e interessante. Desde que o estaleiro começou a ser montado, há cerca de quatro anos, nosso projeto começou”, detalha Vanir.
Aos interessados, a feira ocorre diariamente. De segunda à quinta-feira, das 14h até às 20h. Sextas, sábados e domingos, a exposição inicia-se às 10 horas, sem hora para acabar. A meta é prolongar o projeto para além do verão.
“Inicialmente nos foi passado que a feira seguirá até o período da Páscoa, mas estamos trabalhando junto à Prefeitura para que possamos seguir com ela o ano inteiro. Gera movimento, economia e fortalece nossa cultura”, destaca a artesã.
