T-Cross Highline, com motor 250 TSI, tem cavalos de sobra

O motor 1.4 turbo flex, de150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, é responsável pelo ótimo desempenho do SUV

O segmento de SUVs compactos está em franca expansão no Brasil há alguns anos. Mas a Volkswagen demorou para inserir a categoria em seu portfólio. Para correr atrás do prejuízo, está lançando o utilitário esportivo compacto T-Cross, que vai concorrer com os carimbados Hyundai Creta, Jeep Renegade, Ford EcoSport e Honda HR-V. Dirigimos a versão topo de linha Highline, a única com o motor 250 TSI, que custa R$ 109.990.

A montadora alemã apresenta o modelo como o SUV mais conectado da América Latina, mas, na prática, o “VW Connect”, plataforma digital que conecta as principais informações do veículo em um aplicativo, está disponível apenas na versão Highline, ou como opcional para as outras. Ao conectar o celular, a plataforma abastece o aplicativo com informações do veículo, com estatísticas sobre quilometragem total, autonomia, velocidade média e trajetos percorridos. O APP também informa onde o carro foi estacionado, por exemplo.

Outras tecnologias também só estão presentes nesta versão, como o sistema KESSY, ou seja, o acesso ao veículo sem o uso de chave e botão para partida do motor. Entre os pacotes opcionais, mais inovações: por R$ 4 mil, o cliente acrescenta o painel digital conectado à central multimídia que exibe as coordenadas no GPS; a central Discover Media com GPS e tela de 8”; comando de voz e seletor de modo de condução. Por R$ 6.050, leva assistente de estacionamento automático; sistema de som “Beats sound” e faróis full LED com luz de condução diurna em LED. Por último está o teto solar panorâmico, por R$ 4.800.

De série

Entre os itens de série presentes em todas as versões do T-Cross estão seis air bags, assistente de partida em rampa, controle de tração e estabilidade, sensor de estacionamento, bloqueio eletrônico do diferencial, ISOFIX e limpeza automática de filtros de freio. As mais completas acrescentam sistema multimídia compatível com Android Auto e Apple Car Play de 6,5 polegadas, câmera de ré, ar-condicionado automático, sistema de frenagem pós-colisão, sensores de chuva e crepuscular, controle de pressão dos pneus, entre outros.

Power train

O motor da versão Highline é o maior responsável pela diferença de preço entre a Comfortline (R$ 94.490), equipada com o 1.0 200 TSI. O propulsor da versão topo é 1.4 turbo flex e entrega 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. A transmissão é automática de seis velocidades.

O resultado é potência e torque “até de sobra”. T-Cross anda muito bem, tem fôlego em subidas, arrancadas e retomadas. Um desempenho de destaque frente aos seus concorrentes. Além disso, o SUV é confortável: tem boa posição de dirigir, silêncio a bordo, ajuste de lombar para o motorista e bastante espaço interno – cinco passageiros viajam com muita tranquilidade.

Segundo a marca, o consumo urbano é de 7,7 km/l com etanol e 11 km/l com gasolina. Na estrada, faz 9,3 km/l com etanol e 13,2 km/l com gasolina.

O porta-malas tem 373 litros mas, na Highline, é possível deixar os bancos traseiros mais verticais e ampliar o espaço do bagageiro para 420 litros.

Mercado

A versão de entrada – por R$ 84.990 – é manual. As automáticas partem de R$ 94.490. Pode ser interessante pagar mais R$ 15 mil pelo conjunto mecânico superior, mas, com todos os opcionais, o preço chega perto de R$ 115 mil, a mesma faixa de um Jeep Compass, SUV maior do segmento acima. Jornalista viajou a convite da Volkswagen

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