Audi atualiza A6 e A7 acirra briga entre sedãs de luxo

Audi A6 e A7 Sportback chegam na disputa entre os sedãs de luxo

É comum ouvir por aí que “o mercado de automóveis compactos é uma guerra”, ou que “a briga entre os SUVs está acirrada”, mas pouco se fala do disputadíssimo segmento dos sedãs de luxo. Para apimentar ainda mais, a Audi acaba de atualizar o A6 e o A7 Sportback. Elas estão disponíveis na versão Performance, com sistema de tração integral Quattro, câmbio de dupla embreagem e sete marchas e motor V6 de 340 cv de potência e 51 kgfm de torque.

Gêmeos em mecânica, os dois modelos são separados por 3 cm no comprimento e pelo perfil de suas carrocerias: três volumes clássico no A6 ou no estilo cupê – daí o sobrenome Sportback – no A7. A nova safra traz mais do que retoques estéticos, ganha um pacote de novidades tecnológicas, capazes de colocar aqueles que se dispuserem a pagar entre R$ 426.990 e R$ 456.990 alguns anos à frente da maioria dos carros.

Os Audi A6 e A7 Sportback separam-se apenas por 3 cm no comprimento e perfil das carroceria

A grade dianteira do A6 e do A7 ficou mais larga, um recurso estético que faz com que os carros pareçam mais largos e mais baixos – o que, junto com entradas de ar mais pronunciadas, reforça a esportividade. Ambos têm como opcionais faróis full-led Matrix HD, capazes de alterar sua intensidade e direção de acordo com o caminho e os carros que vêm na direção contrária. Nas laterais, a esportividade é reforçada por linhas de cintura e realces nos contornos das caixas de roda, que agora são aro 20. E enquanto no A6 o perfil é mais formal, no A7 a inspiração é mais radical, com o teto terminando em uma descida transversal em direção à traseira e um aerofólio móvel em sua extremidade, acionado quando o carro atinge os 120 km/h.

A nova estrutura da carroceria, que usa a plataforma MLB EVO (mesma do Q8), é construída com diversos tipos de aço, alumínio e ligas de metais combinadas para aumentar a rigidez, o silêncio a bordo e a segurança em caso de colisão. Além disso, há sistemas de assistência como controle de cruzeiro adaptativo com assistente de faixa, que mantém uma distância programada em relação ao veículo à frente e o carro entre as faixas do asfalto. Antes com atuação limitada até os 65 km/h, agora funciona até os 250 km/h.

Novas tecnologias trazem avisos luminosos e até acionamento automático dos freios

Também há avisos de ponto cego, detecção de obstáculos à frente, com avisos luminosos e sonoros e, em casos extremos, acionamento automático dos freios. O sistema também protege o motorista que acabou de estacionar de, por exemplo, outro veículo que se aproxime sem ser visto no momento do desembarque: além dos avisos, ele trava a porta da esquerda, evitando que, ao saltar, o motorista seja atingido. Além disso, o conjunto de câmeras instaladas ao redor do carro geram uma imagem “aérea” em 3D projetada na tela do painel, facilitando manobras de estacionamento.

Sob o capô, o motor V6 3.0 TFSI (turbo com injeção direta de combustível) é capaz de levar o A6 de zero a 100 km/h em 5,1 segundos – são 5,3 segundos no A7. Ele é dotado de um sistema de assistência elétrica, que inclui uma bateria de íons de lítio e um alternador de correia, funcionando em 48 volts. Com ele, de 55 a 160 km/h, quando o carro está “embalado”, o motor é desligado e a transmissão desacoplada. A bateria mantém todos os sistemas elétricos em funcionamento. Quando a força volta a ser necessária, o sistema aciona o motor instantaneamente, de forma imperceptível. Tudo em nome da redução o consumo.

Audi A7 Sportback vai de 0 a 100km/h em 5,3 segundos

Teste

Ao passar por ruas com piso irregular e congestionamento com o modo de condução Comfort, remendos e tampas de bueiro não incomodaram. Já com o modo Dynamic acionado, a suspensão endurece, a direção com assistência elétrica se torna mais direta e as respostas no acelerador e nas trocas de marchas são bem mais instantâneas, fazendo com que as costas dos ocupantes sejam empurradas contra os ótimos encostos dos bancos. Arrancadas, retomadas e ultrapassagens são feitas com presteza e precisão e a sensação é que o carro está colado ao chão – em grande parte, graças ao sistema de distribuição da tração pelas quatro rodas de acordo com a demanda e aos controles de tração e estabilidade, claro.

(Agência Automotrix)

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