Business People Handshake Greeting Deal at work.

Uma relação próxima com o consumidor

Pequenos negócios precisam ser diferentes para agradar o consumidor. Ter empatia e se colocar no lugar do cliente são essenciais para formar um nome forte e um público cativo

Diferentemente dos grandes empreendimentos, os micro e pequenos seguem uma lógica para fortalecimento da marca que é muito ligada ao contato direto com o consumidor. Enquanto as empresas maiores ganham em processos de gestão, controle de estoque mais apurado e nível técnico superior porque têm mais pessoas na equipe, os empreendedores de menor porte levam vantagem pela proximidade.

É o que aponta Carlos Perrin, analista de atendimento do Sebrae no Espírito Santo, acrescentando que o pequeno negócio tem que conseguir ganhar no que é diferente, agradar dentro da particularidade de seu serviço ou produto. “Ele tem maior facilidade justamente por essa proximidade, ao proporcionar o contato direto, muitas vezes, com o próprio dono. Se falta algum item, por exemplo, é mais fácil repor e satisfazer o cliente, ao passo que numa grande empresa esse é um processo mais demorado”, compara.

Para Perrin, uma das estratégias mais importantes para valorizar a marca perante o consumidor é ter empatia, ou seja, colocar-se no lugar do cliente e perceber o que ele realmente busca em vez de impor algo que o mercado não está interessado.

“Assim, a empresa consegue gerar valor, principalmente, quando alia qualidade nos principais quesitos, do atendimento ao produto”, ressalta.

Questionado sobre a importância de fazer pesquisas de mercado antes de estabelecer um negócio, Perrin as considera uma ferramenta importante, porém nem sempre acessível aos pequenos empresários devido ao alto custo.

O analista orienta que, nesses casos, o empreendedor avalie um concorrente direto, observando pontos fracos e fortes que possam dar subsídios na implantação de sua própria empresa.

Para quem busca empreender, Perrin destaca que o Sebrae é uma entidade que oferece orientações, prioritariamente na área de planejamento. No início, quando está sendo proposta uma ideia; no planejamento formal; e, depois, na tomada de decisão como, por exemplo, os itens para os quais precisará de ajuda na implementação.

“Em qualquer momento do negócio, o Sebrae dispõe de soluções apropriadas. Não só consultoria, mas também capacitação”, afirma Perrin.

O planejamento, segundo o analista, é um dos três pontos fundamentais para quem busca empreender. As pessoas e os recursos completam a tríade. “Quando falta um deles, é problema. Alguém que monta um restaurante, pode até ter dinheiro, mas se não seleciona uma boa equipe, vai ter dificuldades. A composição de um eixo bem feito tem esses três itens para poder se desenvolver e perdurar no mercado”, conclui.

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